A Crise do Sistema Esravista e Às Invasões Bárbaras

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A CRISE DO SISTEMA ESCRAVISTA E AS INVASÕES BÁRBARAS Durante o Baixo Império, Roma foi sendo atingida por uma longa crise social, econômica e política. Entre os fatores que contribuíram para isso estavam:
Aumento dos impostos para custear as despesas do exército e da grande burocracia administrativa romana;
O enfraquecimento do comércio e das atividades urbanas;
As desordens sociais e políticas provocadas por rebeliões tanto das massas populares como dos povos submetidos. Além desses fatores, dois outros são fundamentais para se entender a decadência e a queda de Roma: a crise do escravismo e as invasões bárbaras.
1. A Crise do Escravismo: O sistema de produção econômica desenvolvido pelos romanos, como sabemos, tinha por base a mão-de-obra escrava, formada pelos povos conquistados. Assim, o auge do escravismo em Roma correspondeu ao período de máxima expansão do Império Romano. Com a diminuição das conquistas, o numero de escravos também diminuiu. Isso levou a falta de mão-de-obra, que abalou a economia e refletiu na organização social e política do mundo romano.
2. Os Povos Bárbaros: Os antigos gregos e, mais tarde, os romanos chamavam de bárbaros a todos os povos que viviam fora dos domínios de sua civilização. Para os romanos, bárbaro era o povo que falava língua diversa do grego e do latim e que adotava outro modo de vida, ou seja, que tinha outras normas, usos e costumes. Dos povos bárbaros, os germanos estavam em contato com as fronteiras do Império Romano. Eles se destacaram na conquista do Império Romano e na formação da Europa medieval. Os povos germanos se dividiam em vários grupos: anglos, saxões, visigodos, ostrogodos, vândalos, francos, lombardos, etc. Tinham, contudo, um modo de vida bem parecido. Eram pastores e agricultores. Não viviam em cidades, e sim em aldeias. Não usavam moeda, não tinham um governo organizado, não

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