A Crise do Ensino Juridico: Mitos e Perspectivas

A Crise do Ensino Jurídico: Mitos e Perspectivas
Textual: A Crise do Ensino Jurídico: Mitos e Perspectivas. Educ., Porto Alegre, v. 1 n.2, p.28-33, agosto 2003, nesse artigo, Anderson Orestes C. Lobato, doutor em direito publico expõe suas idéias sobre a crise do ensino jurídico, devido ao grande índice de reprovação no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Primeiramente, o autor fala sobre o crescente interesse dos jovens pela área jurídica, juntamente com o aumento de cursos de Direito no Brasil, devido às várias possibilidades da carreira, inclusive aqueles jovens que permanecem indecisos sobre o seu futuro profissional e buscam um futuro certo, seguro, estável e sucesso no competitivo mercado dos profissionais liberais.
Ele explica que para o jovem formando trata- se de um verdadeiro retrocesso a reprovação no Exame da Ordem dos Advogados, pois, atrasa seu ingresso no mercado de trabalho e prejudica seu currículo profissional, ele se encontra na mesma situação de antes de entrar na universidade, tendo que se submeter a mais alguns meses de “cursinhos” preparatórios.
Ele diz que o ensino jurídico está em crise, os manuais didáticos não servem mais, necessita- se de uma biblioteca que ofereça livros atualizados e que tratem de temas instigantes para a vida profissional do Direito, pois os temas das provas discursivas são cada vez mais exigentes.
Com base no ensino jurídico do Estado do Rio Grande do Sul, fala- se da necessidade de iniciar um curso com boas condições de oferta, seja no aspecto da infra- estrutura, particularmente a biblioteca, seja ainda, quanto à qualificação do corpo docente envolvido no projeto político pedagógico do curso de Direito em gestação, de fato, sem uma boa infra- estrutura e bons professores, a situação dos alunos se complica, tendo conseqüências negativas em sua formação.
Ao falar da reforma do ensino jurídico, o autor expressa uma opinião muito correta sobre o assunto, afinal, se os recém formandos estão apresentando