A Corrida Espacial

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, em maio de 1945, os Estado Unidos da América (EUA) e a antiga União Soviética (URSS) capturaram engenheiros e técnicos que trabalharam no desenvolvimento das bombas (mísseis) V-2 alemãs. Os EUA surgem como a maior potência mundial e a URSS como seu rival, resultando numa disputa política, diplomática e na exploração do espaço. Devido aos primeiros sucessos dos soviéticos no espaço (o primeiro satélite e o primeiro homem colocados no espaço), os americanos perceberam que teriam de aumentar seus esforços e investimentos no seu projeto espacial. Em julho de 1958 é criada a NASA, responsável por coordenar e administrar o programa espacial dos EUA. Rapidamente os EUA enviaram diversos satélites artificiais e sondas para explorar outros planetas. Assim, destacamos a sonda Mariner 2, que pousou em Vênus em 1962, os 16 satélites Explorers e os 38 satélites de reconhecimento Discoverer. A partir de então, os EUA colocaram em marcha um ambicioso programa espacial tripulado que iniciou com o Projeto Mercury, que usava uma cápsula com capacidade para um astronauta para manobras em órbita da Terra; seguido pelo Projeto Gemini, com capacidade para dois astronautas; e, finalmente, o Projeto Apollo com um módulo de pouso cuja espaçonave tinha capacidade de levar três astronautas para pousar na Lua. Os soviéticos foram pioneiros ao levarem o primeiro satélite em órbita da Terra (o Sputinik 1), o primeiro ser vivo (uma cadela em 1957), o primeiro ser humano (Yuri Gagarin, em 1961), a primeira sonda espacial (a Lunik II que pousou na Lua em 1959) e a Venera 3, que foi o primeiro artefato humano a pousar suavemente em outro planeta e conseguir transmitir informações durante certo tempo e a primeira a fotografar e enviar à Terra imagens da superfície de outro planeta. A URSS também tinha um projeto espacial para levar homens à Lua. Chegaram a desenvolver um módulo para pousar na Lua, e três veículos espaciais: a Vostok, para levar um