A cor em Heliópolis - Projeto de Ruy Ohtake em parceria com a Suvinil

FICHA TÉCNICA
Concepção: Ruy Ohtake
Coordenação: Daniela Della Volpe
Parcerias: Basf-Suvinil, Banco Panamericano, ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland), Aquarela, Matec Engenharia, Sehab (Secretaria da Habitação e Desenvolvimento Urbano)
Colaboradores: Regina Barros, Amir Labak, Stela Barbieri, Helena Kavaliunas, Ricardo Ohtake, Glória Motta Lima

INTRODUÇÃO
Com um vasto rol de obras – que passa por Brasília e vai de Nova York a Tóquio –, o arquiteto paulistano encontrou na comunidade de Heliópolis, denominada “a maior favela do estado de São Paulo”, uma oportunidade única de envolver os habitantes da região em um projeto social de desenvolvimento local, onde um dos objetivo era a pintura e reforma nas fachadas das residencias ao longo de duas ruas.

HISTÓRIA DE HELIÓPOLIS
Heliópolis surgiu em 1971 e seria um abrigo provisório para 150 famílias desalojadas da favela da Vila Prudente, anos depois, mais de 60 famílias de outras favelas foram transferidas para o local. Mudaram os governos e o projeto de realocação das famílias foi ficando esquecido. Hoje, a favela é a maior da cidade e a segunda do Brasil. Tem mais de 100 mil habitantes e ocupa uma área de aprocimadamente 966.822 m², e faz divisa com os bairros do Ipiranga, Sacomã e a cidade de São Caetano do Sul. Hoje em dia a maior parte dos barracos de madeira já foi substituída por casas de alvenaria e os últimos barracos restantes estão em situação precária, situados em cima do córrego Sacomã, que atravessa cerca de 550 m dentro a favela.

“A COR EM HELIÓPOLIS”
Iniciado em Maio de 2004, a iniciativa de Ruy Ohtake surgiu após o arquiteto ter sido mal-interpretado em uma declaração dada meses antes, a uma revista semanal, onde o arquiteto supostamente teria dito que – “a região de Heliópolis era o lugar mais feio de São Paulo”. Procurado pelos líderes comúnitarios, o arquiteto foi questionado sobre como ele, poderia ajudar a tornar Heliópolis um lugar mais bonito?
Sobre o que