A CONTRA REFORMA NEOLIBERAL E A POLÍTICA SOCIAL

A CONTRA REFORMA NEOLIBERAL E A POLÍTICA SOCIAL
Segundo Behring e Boschetti (2007) o processo de generalização da política social de deu logo após o fim da segunda guerra mundial, a burguesia que era detentora do capital tinha que pensar em medidas que controlassem a crise objetivando amortecer a crise existindo controle sobre os ciclos econômicos resultado de um pacto social com segmentos do movimento operário.
Nas sociedades capitalistas avançadas há um discurso dominante: o da igualdade ,trata-se da igualdade do acesso do cidadão a certos bens e serviços na qualidade de cidadão e que por isso é chamado de acesso universal. Os países mais ricos da Europa capitalistas adotavam essa forma de garantia dos direitos sociais em circunstâncias diversas e num processo específico de cada um, implantando em momentos diferentes suas políticas sociais, mas só ao final da segunda guerra (1939-1945) é que se generalizou o sistema de proteção social ao individuo nas ocasiões em que perdesse sua fonte de renda, exigisse uma suplementação temporária ou se preparasse para ingressar no mercado de trabalho, como é o caso do seguro desemprego, do salário família e da formação profissional. Esse sistema de seguridade social garante serviços e benefícios do Estado ao cidadão, desde seu nascimento até sua morte, a partir de contribuições especificas em lei. É chamado por uns Welfare State ou Estado de bem estar social e por Estado de providencia ou Estado Assistencial, pelo o qual o Estado garante ao cidadão a oportunidade de acesso gratuito a certos serviços e a prestação de benefícios mínimos para todos.
O cidadão é um sujeito de direitos sociais que tem igualdade de tratamento perante as políticas sociais existentes, essa garantia decorre do reconhecimento dos direitos de retribuição dos contribuintes e de participação política nos destinos da nação. A cidadania é o reconhecimento da soberania da nação sobre o Estado, do povo sobre o governo da sociedade civil sobre as