A Constituição Francesa e seus processo de formação
Em 1789, logo após a Declaração dos direitos do Homem e do Cidadão tornou-se uma síntese do ideário revolucionário francês, influenciando inúmeras constituições posteriores ao redor do mundo, incluindo, obviamente, as próprias constituições francesas posteriores.
A primeira delas, em 1791, veio exatamente no intuito de consolidar as conquistas obtidas através da revolução, avançando mais em determinados pontos. Influenciada diretamente pelo pensamento de Montesquieu em O Espírito das Leis, a primeira constituição francesa repartia o poder, colocando o executivo nas mãos de um monarca, o legislativo a uma assembleia unicameral e o judiciário, assim como em Montesquieu, como um poder independente, todavia menor que os outros dois. A constituição de 1791 representa uma ruptura com a ordem feudal e suas distinções, seus títulos de nobreza, seus privilégios hereditários, garantindo o nascimento de uma nova ordem, que possibilitava, ao menos mais que o estado absolutista francês, a ascensão social dos indivíduos,
No entanto, em 1793, através do ímpeto para que as mudanças obtidas através da revolução pudessem ser cada vez mais plurais/horizontais, uma nova constituição fora elaborada, na perspectiva de aprimorar as conquistas obtidas na revolução de 1789. Nesta constituição, foram abolidos o sufrágio censitário e a monarquia constitucional em detrimento da república, episódio marcado historicamente pela ascensão dos