A conquista espanhola e o papel da mulher asteca.

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A conquista espanhola e o papel da mulher asteca. A conquista da civilização dominante na região mexicana, os Astecas, em 1519, deu-se a partir de Hernán Cortés. Este contato físico entre as duas culturas resultou numa dominação banhada a sangue e a deturpação cultural, onde produziu-se a chamada mestizaje hispano-indiana, hoje sangue corrente nas veias do povo do México. Contudo, apesar de iniciada na segunda década do século XVI, é impossível determinar o fim deste período de conquistas espanholas pelo processo de modificações psicossociais sofridos pelos povos daquela região, mudado a cada novo contato, a cada nova interação. Uma destas interações deu-se a partir da poderosa e influente, principalmente dentro da Espanha, Igreja Católica. Dentre as diversas deturpações culturais sofridas, é relevante dentro do tema da festividade de nossa Senhora de Guadalupe retratar a mulher dentro desta cultura indígena e talvez assim compreender melhor esta representação católica para tentar aproximá-los da religião dominante. Os astecas tinham, de maneira geral, uma sociedade socialmente estratificada, sendo a família a unidade mais importante desta. As mulheres recebiam educação de suas mães para desempenharem papeis destinados a elas, como cozinhar, costurar e bordar. Contudo, apesar de uma formação a permanecer em casa, as mulheres na sociedade asteca também participavam da força de trabalho como vendedoras de peles e couro, padeiras, curandeiras (curanderas), praticantes de magias e rituais. De fato, as mulheres na sociedade possuiam condições equivalentes aos pertencentes ao sexo masculino, em todas as camadas sociais, na medida em que elas contribuiam para as vidas em geral da comunidade. É interessante também a relação destas com a cultura politeísta asteca, dentre 54 divindades, 20 delas pertenciam ao sexo feminino e não somente ligadas a fertilidade, como a deusa do milho, a deusa da lua e a deusa do submundo. Dentre estas, interessante destacar a divindade

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