a comunicação no processo terapeutico

6972 palavras 28 páginas
1. INTRODUÇÃO
O presente artigo visa apresentar os termos: comunicação na abordagem centrada na pessoa e explicar como se dá a relação terapêutica nesta abordagem, na clinica escola da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Ipatinga nas sessões de psicoterapia realizadas pela estagiária Maria José Mendes Guilherme e supervisionado pela supervisora Anália Fernandes.
No primeiro momento o presente trabalho apresenta discussão sobre o processo de comunicação entre terapeuta e cliente nas diferentes fases da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), de Carl Rogers (1997). A partir de uma revisão bibliográfica, buscou-se caracterizar as formas de comunicação presentes no relacionamento terapêutico ao longo das fases do pensamento rogeriano. Diferentes autores salientavam o legado de Rogers em fases que apresentariam características peculiares Cury, (1987;) (Moreira, 1990; 2007); Holanda, (1998). Neste trabalho, toma-se a proposta de Cury (1987 )que divide a ACP nas seguintes etapas: fase não diretiva (1940-1950); fase reflexiva (1950-1957) e fase experiencial (1957-1970), acrescentando-se a estas a fase coletiva (1970-1985) proposta por Moreira (2007) ou fase inter-humana, por Holanda (1998) .
Ao longo desses períodos, as formas de relacionamento terapêutico sofreram mudanças significativas. Partiu-se de uma postura mais distanciada do terapeuta rumo a uma maior implicação deste com a terapia, e sua presença genuína e calorosa tornou-se essencial para o processo de mudança da personalidade do cliente. Ressalte-se que um fio condutor de todas as etapas da obra de Rogers é o respeito à experiência do cliente e a autonomia deste em resignificar sua história de vida.
Em relação à comunicação, ao final de sua obra, Rogers&Rosenberg, (1977) , chega a afirmar que seu percurso havia girado em torno "do desejo de clareza de comunicação, com todos os tipos de consequências que este desejo implica" (p.44). A busca por uma comunicação límpida acompanhava suas palestras e

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