A complexidade Humana
Edgar Morin na sua concepção da complexidade admite uma razão aberta, evolutiva. A ampliação de nossa razão, tornando-a autocrítica, pode torná-la capaz de compreender aquilo que, em nós e nos outros, precede e excede a razão.
A complexidade pressupõe a capacidade do cérebro humano para trabalhar com o incerto, o vago, o insuficiente, o ambíguo e com isto o pensamento complexo leva a construir estratégias. Esta se aproveita do acaso, delineia cenários que poderão ser alterados em função de novos elementos informativos ou fatores imprevistos que surgem ao longo da ação. Assim, na empresa, é importante o reconhecimento de fenômenos com liberdade, criatividade, autonomia, individualidade – questões relacionadas com: a auto-organização e indivíduos com uma razão aberta, evolutiva.
A visão sistêmica de Fritjof Capra nos mostra que, assim como a lição de sustentabilidade que vem da natureza, da sua dinâmica de aliança e fluxos contínuos de alimentação recíproca faz parte de todo o ecossistema e que são movimentos para manutenção de todas as espécies; nós, humanos, devemos com a natureza pensar no cuidado de salvação em relação a nossa própria existência.
Diante dessa visão, devemos aprender que devemos elaborar redes de cooperação, que a maneira como nos vemos – como lidamos conosco mesmos e como vemos os outros e a natureza não deve haver separação e sim um completar o outro.
Nesse sentido, tanto na Teoria de Complexidade de Edgar Morin quanto na Teoria Sistêmica de Fritjof Capra, mostra que para uma organização e para os seres humanos, processos dinâmicos e inteligências abertas e flexíveis, que, ao mesmo tempo em que desenvolvem saberes técnicos, sejam capazes de pensar relações inteligentes entre os humanos (consistentes, marcadas pela