A classe C na tela da TV Globo: uma análise da mudança de conteúdo no setor de entretenimento da Rede Globo de Televisão.

A classe C na tela da TV Globo: uma análise da mudança de conteúdo no setor de entretenimento da Rede Globo de Televisão.

De acordo com a ascensão da nova Classe Média no Brasil, acarretou-se um crescimento e aquecimento do mercado voltado a essa “fatia do bolo”, assim tendencialmente deixando claro o quão lucrativo e vantajoso seria ter um domínio ou ao menos uma parcela destas pessoas que são responsáveis pelo novo “boom” de consumo que vemos na atualidade.
Ciente desta nova perspectiva do crescimento cada vez mais amplo e real desta nova classe que se torna uma das maiores forças consumistas do mercado brasileiro, as redes de comunicação não deixaram passar despercebido esse novo “público em potencial” logo buscaram se adaptar as demandas e necessidades geradas por essa fatia de telespectadores
O perfil de programação da TV brasileira mudou radicalmente em alguns aspectos, principalmente no que se refere ao conteúdo ofertado. A oscilação do conteúdo e a forma como ele é oferecido, pode ser atribuída basicamente ao crescimento de outros espaços midiáticos que começaram a competir com as emissoras de TV aberta.
Porém as redes de televisão abertas também viram-se ameaçadas pela nova realidade econômica, pois com a proposta de atingir públicos específicos, as televisões a cabo apresentavam um conteúdo e programação diferenciados. além disso, a TV a cabo deu liberdade ao espectador de selecionar os programas de acordo com seu interesse, o que ameaçou a hegemonia das emissoras abertas.
Para tentar resgatar esse público até então “perdido” para as tevês á cabo após várias experiências de diversificação, as emissoras de sinal aberto chegam à conclusão que o caminho é o entretenimento, seja ele na forma de humorismo, telenovela ou programas de auditório, numa mistura de jornalismo com entretenimento, muitas vezes em forma de sensacionalismo.
Além das Tv’s a cabo as Tv’s abertas tem um novo “concorrente” na árdua tarefa de prender os telespectadores A