A ciência e a tecnologia

UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Fundamentos da Economia Política – Docente: Maria da Luz Campos
Curso: Serviço social

Economia Política

Natal, 2012

Capítulo 5: A acumulação capitalista e o movimento do capital

De todas as maneiras, a economia das sociedades humanas se processa em torno da produção de bens necessários para a sociedade, não podendo ser interrompida, a não ser pelo custo da falta desses bens. Mas nem tudo o que é produzido, se consume pela população gerando a acumulação de capital. 5.1. A reprodução ampliada: a acumulação de capital

A chamada “Reprodução simples” é quando com o seu consumo pessoal, o capitalista gasta toda sua mais-valia, deixando que a produção aconteça sobre as mesmas bases do circuito anterior, com a sequência do processo produtivo operando na mesma escala.
Já a “Reprodução ampliada”, que é típica no MPC, acontece quando só uma parte da mais-valia é aplicada para o seu consumo pessoal. E a outra parte é usada para ampliar a escala de produção de mercadorias (aquisição de novo maquinário e contratação de mais força de trabalho etc), podemos dizer que ela é reconvertida em capital.
Segundo Marx: “a aplicação da mais-valia como capital ou retransformação de mais-valia em capital chama-se acumulação de capital”. Com esse pensamento vemos que o capitalismo não existiria se não fosse a acumulação de capital, e que ele depende da exploração da força de trabalho, já que quanto maior for a exploração da força de trabalho, maior será a mais-valia e a acumulação.
O processo de acumulação é interferido por dois outros elementos. O primeiro é o aumento da produtividade do trabalho, que acelera a acumulação; e o segundo é a magnitude do capital investido: quanto maior o seu volume (considerada a proporção c e v) maior a acumulação.

5.2. O movimento do capital

Recapitulando, o capital, inicialmente tem a forma de dinheiro (capital monetário), com qual o capitalista obtém meios de