A ciência moderna

A ciência moderna Rodrigo Martins de Sousa
O objetivo a ser alcançado por este trabalho é elucidar o conceito sobre ciência moderna, sua linguagem e características que permitem diferencia­la dos outros campos do conhecimento. O texto foi fundamentado na revisão e análise bibliográfica, de caráter qualitativo e teórico, abordando inicialmente as origens do tema proposto e analisando suas características.
A acepção, ou interpretação, da temo ciência segundo o dicionário Priberam da língua portuguesa é o “Conjunto de conhecimentos fundados sobre princípios certos”.
O trecho da definição acima “...sobre princípios certos” dá origem a longas discussões sendo difícil estabelecer com precisão o que é ciência. Por vezes é fundamentada com sendo sistemático e racional, baseado em experiências científicas para confirmar as demonstrações teóricas. Mas perguntas do tipo: Como foi criado o mundo? Porque as pessoas nascem, crescem, reproduzem e morrem? Porque alguns animais voam, outros nadam e outros andam?... dá origem não só a respostas científicas, mas as de carácter religioso e mítico.
A ciência é igualmente complexa porque é inseparável de seu

contexto

histórico e social. A ciência moderna só pôde emergir na efervescência cultural da
Renascença, na efervescência econômica, política e social do Ocidente europeu dos séculos 16 e 17. Desde então, ela se associou progressivamente à técnica, tornando­ se tecnociência... (PEREIRA, 2002, p. 78 apud MORIN, 2001, p. 08 e 09).

A ciência moderna nasceu das mudanças culturais ocorridas no Renascentismo onde o
“homem renascentista começou a virar­se mais para si do que para os dogmas bíblicos e interessar­se cada vez mais pelas ideias... Antes disso, a ciência ainda não era ciência, mas sim teologia ou até metafísica” (PINEDO;PINEDO, 2008, p. 54 e 56).
Foi com Galileu, Descartes, Bacon e