A cidade dos Homens

A cidade dos homens O texto trata de como podemos definir uma cidade, seguindo a filosofia de Vilém Flusser, ele mostra as características e critério que deve ser usado para avaliar a cidade como todo. Segundo ele a vida urbana se compunha de três espaços, o privado (casa), o político (praça pública e ágora) e o cultural (templo e lugar de culto religioso). Entretanto ele defendia a tese de que uma cidade como São Paulo não poderia ser considerada cidade, mas sim um assentamento, pois ela não dispõe de verdadeiro espaço cultural.
Porém os moradores desta cidade não devem aceitar este argumento, porque assim atuariam de forma não civilizada. Depois de tudo isso fica evidente que não deveriam usar critérios de raças, línguas e religiões para conferir cidadania a uma cidade.
Ele cita ainda que existam códigos “velhos”, “novos” e mistos. Os velhos estão associados à escrita, pintura, escultura e música, ou seja, formas de expressão tradicionais, os códigos novos se baseavam nos sistemas digitais como a eletrônica e a informática.
Já os códigos mistos eram a fotografia, cinema e televisão, também a literatura e poesia (como mundo da palavra) e a pintura e escultura (como mundo da imagem). Então o mais importante para essas cidades, para manter a cultura local, era preservar os códigos velhos. Como os herdados da antiga Europa, como a língua portuguesa, onde alterações geravam a linguagem caipira.
Ele acredita também que a cidade de São Paulo se tornará uma decepção, pois não se conscientizou de sua força inovadora e dinâmica cultural, capaz de remodelar a civilização mundial globalizada, e apontava Brasília como cidade criativa.
A s culturas imigrantes originadas na Bahia se espalharam e levaram com elas suas manifestações, essas influências criaram inovações autênticas e alternativas, algo que podemos ver no paisagismo urbano de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, no século XX. Era a busca pelo estilo brasileiro, que influenciou a maioria das grandes