A cidade contra o campo
Acadêmica: Veridiana Saviski / 3a fase – Ciências Econômicas
FICHA DE LEITIRA
A CIDADE CONTRA O CAMPO REINALDO LINDOLFO LOHN
RESUMO:
A partir da década de 1950 os governantes decidiram que estava na de solucionar os problemas do campo e que isso era responsabilidade do governo, a alternativa seria levar a tecnologia para o campo. Na Europa essas inovações chegaram às cidades após a
Revolução Industrial e no Brasil, mais especificamente em Santa Catarina após a
Segunda Guerra Mundial, só que desta vez no campo.
Também após a Segunda Guerra Mundial havia a ideia de que se poderiam produzir alimentos em abundancia, por meio das novas tecnologias que seriam aplicadas principalmente nas sementes (mais resistentes e produtivas) e isso acabaria com a fome no mundo. Essa idéia se difundiu rapidamente por todo o mundo e teve seu auge com a chamada “Revolução Verde”, programa internacional que queria desenvolver experiências em genética vegetal. Os financiadores dessas experiências diziam querer acabar com a fome no mundo, mas na verdade visavam os lucros. Em Santa Catarina não foi diferente, foi fundada então a Associação de Crédito e Assistência Rural, que auxiliaria os produtores a aderirem à modernização.
O campo era visto como um lugar atrasado e que deveria ser modernizado coma ajuda das novas tecnologias é claro, os antigos costumes e maneiras de produzir deveriam ser esquecidos e se aderir as ideia da Revolução Verde. O Brasil estava em plena era JK e o que se espalhava é que todos os brasileiros deveriam ajudar o país se desenvolver.
A ideia de modernização se espalhou tanto que até os costumes das pessoas do campo mudaram, alimentos industrializados faziam cada vez mais parte do cotidiano, abriu-se espaço então para grandes multinacionais se aproveitarem dessa situação (Coca-Cola,
Mc. Donald’s).
Entre os anos de 1947 e 1973 ocorreu a maior parte das mudanças no campo, a agricultura deixou de ter