A China e a globalização

A China e a Globalização
A China tornou-se quase um sinônimo de globalização.
A abertura econômica chinesa cria riquezas, mas também aprofunda as desigualdades sociais e regionais internas.
A China abrigava cidades bem maiores que as europeias, dominava as técnicas da imprensa e forjava ferro em grandes quantidades.
A República logo revelou sua incapacidade de estabilizar o país ou restaurar a soberania sobre os enclaves estrangeiros. Mao Tsé-Tung chefiava o Partido Comunista Chinês, alinhado á URSS.
A revolução chinesa foi o conflito entre essas facções, entrelaçando-se com a luta contra a invasão japonesa, quando foi firmada uma frágil aliança temporária entre nacionalistas e comunistas.
O PCC identificou-se ao Estado, reproduzindo o sistema de poder vigente na URSS. A estatização dos meios de produção e a planificação central geraram uma nova economia socialista, na maior potência demográfica do mundo.
O modelo econômico da China comunista não foi uma simples cópia do modelo soviético.
As comunas constituíam centros de produção coletiva. Toda terra passou ao controle das comunas, organizando a educação das crianças e jovens e definindo as funções produtivas dos adultos.
Desde o inicio, o regime maoísta acalentou o sonho de converter a China em superpotência militar. Os chineses estimularam a Coreia do Norte a atacar a Coreia do Sul e enviaram tropas para enfrentar os norte-americanos na guerra da Coreia, utilizando o conflito para conseguir ajuda soviética na construção de fábricas de armamentos.
Depois, procuraram obter da URSS as tecnologias necessárias para a produção de mísseis e armas nucleares. Mas o Mao Tsé-tung rompeu com os soviéticos. A ruptura entre a China e a URSS logo se transformou em hostilidade aberta.
Nas décadas de 1960 e 1970, a China voltou a fechar suas portas para o mundo exterior. O isolamento persistiu.
Com Deng Xiao-Ping no poder, a nova prioridade da China era o crescimento econômico, não com controle estatal sobre todas