A CASA DE PEQUENOS CUBOS

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
CURSO: PEDAGOGIA – PARFOR – EAD
DISCIPLINA: Educação, Comunicação e Mídia
PROFESSORES: Regina Lúcia Mesti e Richard Gonçalves André

Análise da Animação “A Casa de Pequenos Cubos”

Maringá
2011
ANÁLISE DA ANIMAÇÃO “A CASA DE PEQUENOS CUBOS”

Com o título original em japonês Tsumiki no ie, em francês La Maison en Petits Cubes, a animação de curta-metragem A Casa de Pequenos Cubos produzida em 2008, foi a vencedora do Oscar em 2009 nesta categoria. Apesar de ter recebido vários outros prêmios, teve a popularidade aumentada após a premiação do Oscar, já que concorreu com outros quatro curtas bastante respeitados, ganhando sem ser o favorito.
Produzido por Masanori Kusakabe e Yuko Shin no estúdio japonês Robot Communications Inc, o curta de animação com criação, roteiro e direção de Kunio Kato pode ser considerado simplista, mas em cerca de 12 minutos consegue emocionar. Temos várias produções de animações japonesas conhecidas mundialmente, sempre dotadas de grandes efeitos e uma gama de movimentos, exemplos disso: Dragon Ball, Pokémon, Naruto, Digimon, entre outros, a maioria em exibição no Brasil atualmente. As animações de curta-metragem geralmente se enquadram nessa regra, mas diferente da maioria, A Casa de Pequenos Cubos apresenta um traçado simples, artesanal. Talvez seja nesta simplicidade de traçados e movimentos dos “famosos lápis” de Kunio Kato, lembrados por ele no Oscar, que se encontre toda a emoção.
A animação conta a história sem diálogos, de um velho senhor solitário que mora numa cidade ao nível do mar. Com um semblante de cansaço e muita saudade depois de seus longos anos de vida, tudo o que lhe resta são lembranças retratadas nas fotos na parede de sua casa. O velho vive isolado de tudo e de todos, sem alguém com quem conversar, somente seus poucos pertences para dividir sua