A cabeça bem feita
O autor defende o ponto de vista de que o Todo não é redutível às partes, se assim é feito perde em seu conteúdo e abrangência, tornando-se muito técnico e insuficiente para responder questões humanistas. O ensino como arte de ensinar, transmitir o saber e a cultura, permitindo compreender as condições do homem, do mundo e ajudando-o a viver melhor. O que a reforma do pensamento quer é educar os homens dentro de uma visão sistêmica, onde os conhecimentos estejam ligados. Onde o conhecimento envolva o conhecimento, onde haja uma união entre o pensamento científico e o pensamento humanista, onde se trabalhe com um sistema aberto, vivendo e enfrentando as incertezas dentro de uma visão transdisciplinar..
Todo esse movimento de reformar o pensamento reflete sobre o mundo, altera os horizontes do olhar sobre a terra, sobre a vida, a humanidade se modifica, as artes, as histórias traduzem novas alternativas, as gerações, adolescentes dividem outras perspectivas, a cultura se desvirtua e acima de tudo, o conhecimento se traduz de forma mais significativa. Morin vê uma inadequação entre os saberes compartimentados e os problemas poli-disciplinares com os quais nos defrontamos. Com o propósito de buscar uma solução ou respostas para os problemas, devemos desenvolver uma “inteligência geral”, estimulada e excitada pela dúvida, ela é a maneira pela qual buscamos respostas, e no processo de busca adquirimos conhecimento das mais diversas áreas. Destaca que o excesso de informações torna difícil o conhecimento, tanto que nem especialistas conseguem alcançar, atingir informações