a caatinga

A caatinga possui grande biodiversidade, entretanto, um bioma pouco estudado. Sua vegetação é composta por formações rasteiras, arbustos e cactos. As plantas da caatinga são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e à pouca quantidade de água. Algumas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo de água da chuva. E há as que contam com recursos para diminuir a transpiração, como espinhos e poucas folhas. Entre as espécies mais comuns estão a amburana, xiquexique, mandacaru, jurema, o umbuzeiro e a árvore barriguda.
A quantidade de animais que habitam a caatinga é enorme, destacam-se os répteis (principalmente lagartos e cobras), roedores, insetos, aracnídeos, cachorros do mato, arara azul, várias espécies de aves, sapo cururu, asa branca, cutia, gambá, preá, veado catingueiro, tatupeba, sagui do nordeste, entre outros.
Em decorrência das condições climáticas (aridez, baixíssimos índices pluviométricos, etc.), a atividade econômica na região da caatinga é extremamente prejudicada, visto ser a região economicamente mais pobre do país. A principal atividade predominante na caatinga é a agropecuária. A agricultura só é possível na região, através da irrigação artificial, possibilitada pela construção de canais e açudes.
A caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro, a maioria dos estados nordestinos possuem esse tipo de cobertura vegetal. Sua presença ocorre nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e norte de Minas Gerais. Esse item apresenta as características do domínio da caatinga: clima semiárido; solos ricos em minerais; relevo caracterizado pela existência de depressões, limitando-se no lado oriental, com o planalto da Borborema (ao norte) e a chapada Diamantina (ao sul, na Bahia). Pelo lado ocidental, destacam-se o Espigão Mestre e a chapada das Mangabeiras. Ao norte destacam-se as chapadas do Araripe, Grande, Ibiapaba, entre outras. As raízes das plantas da caatinga