A banalidade do mal

1236 palavras 5 páginas
Ensaio crítico sobre a banalidade do mal
Joimar rodrigues de jesus – ISTA - 2014

O termo “a banalidade do mal” foi abordado por Hannah Arendt em seu livro Eichmann em Jerusalém, publicado em 1963. Tendo como inspiração o julgamento de Adolf Eichmann em 1961 o qual Arendt acompanhou na cidade de Jerusalém como correspondente do Jornal The New Yorker. Sabemos que foi uma obra causadora de grandes polemicas, principalmente entre a própria comunidade judaica, devido às abordagens feitas por ela (Arendt).
Neste livro, Hannah Arendt trabalha o termo banalidade do mal, levantando um debate em volta da condição humana, sobre a personalidade do acusado e dos responsáveis pelo Holocausto. Desta forma, o meu objetivo nesse ensaio critico é Fazer uma abordagem sobre este tema, destacando o seu conceito original defendido por Hannah Arendt e estabelecer uma relação entre a banalidade do mal e Eichmann, principal responsável por essa releitura feita pela autora sobre um tema tão problemático para a filosofia que é o mal. Terei como principal referência: ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém. Um relato sobre a banalidade do mal. Companhia das letras; São Paulo, 2013. Adolf Eichmann (1906/1962) foi um oficial da Alemanha Nazista e membro da SS (Schutzstaffel), responsável direto pela logística de transporte dos judeus, comandante da solução final, que ocasionou com o extermínio de milhões de pessoas durante o holocausto.
Era ele que organizava a identificação e o transporte de pessoas para diferentes campos de concentração, sendo conhecido constantemente como o “Executor Chefe” do Terceiro Reich. Com o fim da Segunda Guerra Mundial, Eichmann acabou fugindo da Alemanha e veio refugiar-se em 1950 na Argentina, onde, no dia 11 de maio de 1960 foi capturado por agentes secretos israelitas e levado para Israel, onde foi julgado em 1961 e condenado a morte por enforcamento em junho de 1962.
Hannah Arendt diz que o “mal banal” tem sua origem na incapacidade de pensar do

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