A banalidade da vida e os seus verdadeiros valores

558 palavras 3 páginas
A BANALIDADE DA VIDA E OS SEUS VERDADEIROS VALORES Muita gente não está nem aí para o que faz... Ou sequer detém-se para pensar no que fez. Há pregadores de inúmeras seitas vendendo esperança, se aproveitando da fragilidade dos desesperados. Há políticos que também agem de forma messiânica, prometendo ações que sabem de antemão que não cumprirão. Há trabalhadores públicos e privados corrompidos pelo vício da preguiça ou da ganância. E o pior de tudo: os pais que não veem ou desviam o olhar para não ver os desvios morais de seus filhos. Hoje, todos os responsáveis pela fatalidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, têm suas pequenas desculpas. Desde o artista vaidoso que quis “bombar” no seu temerário show pirotécnico, o promotor do evento que quis lucrar com a superlotação do local, os donos do estabelecimento que não se preocuparam com saídas de emergência acessíveis, até os bombeiros que liberaram esses locais sem condições adequadas de segurança. Mesmo as vítimas, que na ansiedade do divertimento, entraram numa armadilha sem se preocupar se poderiam sair dela às pressas, têm a desculpa do desconhecimento do perigo que corriam. Hoje temos que expiar tantas mortes... Ontem viajei num ônibus cujo acesso à roleta é tão protegido por tubos torcidos, que é impossível escapar dali às pressas. O ganancioso dono da empresa não está nem aí se você é gordo ou se está grávida. A janela de emergência até que é bem sinalizada, mas quem conseguirá abrir às pressas aquela geringonça? Todos nós sabemos que vamos morrer num ônibus, se ele pegar fogo. Ontem mesmo fui num grande shopping center, em Niterói, cujas instalações são uma promessa de tragédia. Já foi ampliado gananciosamente várias vezes. Todo mundo sabe onde fica. Quem entende um pouquinho só de segurança sabe que aquelas escadas são estreitas demais, que as saídas de emergência não estão adequadas. Se ali houver um simples alarme de incêndio, haverão mortes. Nesta hora de dor,

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