A BAIXA IDADE MÉDIA SÉC XII e XIII
Muito já de falou sobre a Idade Média como uma idade das trevas, um período sem racionalidade onde pouca coisa foi produzida neste vasto período de mais de mil anos. Porém, esta realidade da idade média, como período das trevas, tem levantado muitos questionamentos, sobretudo nos sécs. XX e XXI, sobre o que foi de fato e qual a contribuição que deixou para a posteridade.
Muitos historiadores de nome como Le Goff, Georges Duby, Daniel Rops, Thomas Woods, entre outros, saem em defesa da Idade Média como um período de intensa racionalidade e grandes avanços no campo tecnológico, cultural, industrial e educacional. Há muitas figuras importantes na idade média como o filosofo e teólogo São Tomás de Aquino, Pedro Abelardo que se destacou na filosofia e São Bernardo de Claraval que, deixou-nos muitos escritos importantíssimos e ensinamentos monásticos para seus companheiros etc.
Na baixa idade média, período em que o renascimento comercial foi impulsionado pela reabertura das rotas comercias com o oriente, o comércio ganha um novo impulso com as feiras medievais e novos produtos vindos do oriente, como perfumes, tapetes, temperos e outras iguarias. Com o renascimento comercial, a cidade passa consequentemente a ter mais importância, atraindo muitos camponeses, servos e artesãos que antes estavam ligados ao feudo e a uma terra, eles passam agora a morar nos burgos, cidades cercadas por muros, e não pagar mais impostos ao senhor feudal. Essa nova classe vai ser chamada de burgueses e desempenhar papel importante para a economia da idade média.
No campo houve tantas invenções que poderia se dizer que houve uma “grande revolução industrial”. Técnicas agrícolas mais avançadas, o moinho de vento, a charrua que possibilitou o aumento da produção no campo, o trabalho no couro, a produção têxtil, a construção naval, a primeira fábrica de papel em 1276 e a invenção dos óculos em 1290.
O homem medieval é sobretudo um homem