a avaliação deve orientar

Durante muito tempo, a avaliação foi usada como instrumento para classificar e rotular os alunos entre os bons, os que dão trabalho e os que não têm jeito. A prova bimestral, por exemplo, servia como uma ameaça à turma. Felizmente, esse modelo ficou ultrapassado e, atualmente, a avaliação é vista como uma das mais importantes ferramentas à disposição dos professores para alcançar o principal objetivo da escola: fazer todos os estudantes avançarem. Ou seja, o importante hoje é encontrar caminhos para medir a qualidade do aprendizado dos alunos e oferecer alternativas para uma evolução mais segura. Resume Mere Abramowicz “A avaliação deve ser encarada como reorientação para uma aprendizagem melhor e para a melhoria do sistema de ensino"
A avaliação faz a mediação entre os processos de ensino e aprendizagem que, embora distintos, se comunicam, dialogam entre si, clareando tanto para o docente quanto para o aluno as exigências de crescimento.
No ambiente escolar, no qual as competências são desenvolvidas, a avaliação anda lado a lado com o processo de ensino e aprendizagem para verificar se o que se pretende ensinar está sendo aprendido pelo aluno.
A avaliação sempre deve estar a serviço do aluno. Isso significa que ela tem que descobrir suas dificuldades e necessidades e alterar os rumos dos alunos. Ela é constante e a observação do aluno pode ser feita durante trabalhos em grupo, jogos e brincadeiras. Só que o olhar do professor, nesses momentos coletivos, deve ser sempre para todos os estudantes.
Pensar na organização do trabalho em sala de aula é pensar no aproveitamento do espaço e do tempo, na organização dos materiais, no relacionamento professor e aluno e nas atividades adequadas às metas pretendidas. A aula é um processo de ensinar e aprender, onde se cria e desenvolvem condições necessárias para que o aluno adquira conhecimento e habilidades desenvolvendo potenciais para a vida tanto profissional como pessoal.
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