a ascensão social da mulher

A função da mulher é extremamente variável nas diversas sociedades, até mesmo no Brasil, que abarca incontáveis manifestações culturais devido à sua vastidão territorial, existe um consenso fundamentado no determinismo biológico, que coloca a inferioridade feminina e sua subordinação com naturalidade. Alguns fatores influenciaram absurdamente para que a mulher brasileira, nas ultimas décadas, ocupasse uma posição social diversa daquela imposta anteriormente. Antes a mulher brasileira era vista com paixão vitoriana e submissa aos labores do lar, diuturnamente vista com peculiaridades específicas pelo mundo, com sua sexualidade aflorada e papeis mais prestigiados socialmente.
A problemática da discriminação e violência contra a mulher, apesar de ser um tema extremamente difundido atualmente, não é recente, é um problema milenar, que somente agora com ascensão dos novos direitos e instrumentos jurídicos contemporâneos encontram aparo e fundamento legal.
As reivindicações femininas vão além da luta pela igualdade de direitos, elas questionam a origem e raízes culturais dessas diferenças, como também os critérios e fundamentos dessas diferenças e subestimações no decorrer dos séculos.
Em algumas civilizações primárias, a mulher era cultuada, gerando um endeusamento da figura feminina e do milagre da maternidade, correlacionando-a com a mãe-terra, sinônimo da fertilidade e da vida.No início é evidente que o controle masculino se estabeleceu através da força bruta, mas, depois foram introduzidos outros mecanismos de submissão mais eficazes, porém, não menos cruéis. Tais como, a religião, política, filosofia, ciência, costumes, dentre outros.
Sabe-se que a primeira base de sustentação da superioridade masculina no ordenamento jurídico brasileiro vigorou até 1977, onde mulheres eram impedidas de tomar suas próprias decisões, já que a única qualidade feminina reconhecida naquela época era a virgindade, no qual toda honra da família era depositada. A violência contra