A arte na pré história
Sem dúvidas, é fascinante poder tomar contato com as primeiras manifestações artísticas do ser humano. Na verdade, formas de comunicação e expressão, quando ainda o homem não dominava as articulações da linguagem, dos sons e da fala.
Tudo isso aconteceu na Pré-História, que, de tão extensa e complexa, está dividida em dois períodos, o Paleolítico e o Neolítico, ou seja, a idade da Pedra Lascada e a Idade da Pedra, tendo o Mesolitico como intermédio.
Voltando mais nitidamente a uma análise das artes nessa época da humanidade, fica claro que a arte no Paleolítico (25.000 a.c - 8.000 a.c) foi marcada pela simplicidade, pelo naturalismo, quando o homem reproduzia exatamente o que via nas rochas e paredes de suas cavernas. Invariavelmente, eram figuras de animais, pessoas, variações de vegetação, símbolos geométricos e/ou solares ou mesmo representações numéricas.
Contudo, nem por isso a expressão era essencialmente primária, pois o homem já revelava certa percepção, lançando mão de cores e de um estilo peculiar para dar forma à sua arte, denominada de rupestre.
Além disso, o artista desse período trouxe à luz a técnica da escultura, representada mais nitidamente por meio da manufatura de pequenas estatuetas femininas, espécie de amuleto relacionado ao culto da fertilidade e à mulher-mãe- natureza: as famosas vênus esteatopigeas.
O desenvolvimento de técnicas de manufatura de armas e instrumentos de pedras polidas mediante o atrito marcou o início do período Neolítico. Nesse espaço de tempo, a vida tornou-se mais estabilizada, quando o homem institui o hábito da plantação e da domesticação de animais.
No Neolítico, a arte parece tomar um perfil de produção em escala. O artista começa a tecer panos, fabricar cerâmica e representar seus semelhantes em atividades cotidianas, revelando, assim, uma preocupação não só com a estética e com a beleza, mas também com a necessidade de