A arte na Grécia

SANTOS, Maria das Graças Vieira Proença dos. A arte na Grécia. In: SANTOS, Maria das Graças Vieira Proença dos. História da Arte. 17. ed. São Paulo: Ática, 2007. Cap. 4, p. 30-41.

Fichamento:

I. A arte na Grécia
“Dos povos da Antiguidade, os que apresentaram produção cultural mais livre foram os gregos. É verdade que, ao estabelecer relações com o Egito e o Oriente Próximo, os gregos sentiram grande admiração pela produção artística desses povos.” (p. 30).
“Mas se inicialmente eles imitaram os egípcios, com o tempo criaram uma arquitetura, escultura e pintura próprias, movidos por concepções muito diferentes das egípcias, tão ligadas à religiosidade.” (p. 30).
“Do ponto de vista de sua produção artística, são relevantes os seguintes períodos: Arcaico, Clássico e Helenístico.” (p.30).
II. A arte nos períodos arcaico e clássico.
“Do período clássico merece destaque o século V a.C, chamado Século de Péricles (ou ‘Idade de Ouro da Sociedade Grega’, segundo alguns historiadores), época em que a atividade intelectual, artística e política refletiu o esplendor da cultura helênica.” (p. 31).
“Aproximadamente no fim do século VII a.C., os gregos começaram a esculpir grandes figuras masculinas em mármore. Nelas ainda era evidente a influência da cultura egípcia, tanto nas formas como na técnica de esculpir em grandes blocos.” (p. 31).
“Tanto quanto o escultor egípcio, o escultor grego do período arcaico apreciava a simetria natural do corpo humano. Para deixar clara ao observador essa simetria, ele esculpia as figuras masculinas nuas, eretas, em rigorosa posição frontal e com o peso do corpo igualmente distribuído sobre as duas pernas.” (p. 31).
“Diferentemente da arte egípcia, cuja produção tinha uma função religiosa, a arte grega não estava submetida a convenções rígidas; por isso pôde evoluir livremente.” (p.31).
“Na busca do artista grego pela superação da rigidez das estátuas, o mármore mostrou-se um material inadequado: pesado demais, quebrava-se