A ARQUITETURA DO ESPETÁCULO: MARKETING, POLÍTICA E O EFEITO VISUAL

A ARQUITETURA DO ESPETÁCULO: MARKETING, POLÍTICA E O
EFEITO VISUAL
Artigo Científico1
FREITAS, André Gabriel Melo de2
Universidade São Judas Tadeu, Curso de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo, SP.

RESUMO
As cidades contemporâneas e os novos edifícios nelas inseridos passam cada vez mais por constantes metamorfoses, alcançando patamares tecnológicos antes inimaginados, e criando diferentes formas, conceitos e maneiras de se fazer arquitetura e cidade, mas quais as vantagens desses novos modelos de projetos e planejamentos, e até onde isso pode ser prejudicial ao bem estar e ao modo de viver do homem contemporâneo, e suas futuras gerações. O que levou o arquiteto contemporâneo a não levar mais tão em conta conceitos antigos e consagrados de grandes mestres da arquitetura? Esses antigos conceitos e fórmulas funcionariam ainda hoje? Ou a arquitetura tem uma função diferente perante a sociedade.

PALAVRAS-CHAVE
Arquitetura do Espetáculo; Urbanismo Monumental; Contemporâneo; Política;
Marketing.

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Trabalho apresentado na disciplina AUTH 404 ( Teoria e História do Urbanismo IV) do curso de
Arquitetura e Urbanismo da Universidade São Judas Tadeu em 03-10-2013.
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Aluno do 4º Ano da Turma B do curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade São
Judas Tadeu.
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Introdução
É inegável o fato e a intenção que os arquitetos modernistas tiveram durante o seu período de atuação no mundo, apesar de fazerem parte de uma ideologia envolta em falhas e pregando uma “metanarrativa” 3 na vida da sociedade moderna, as intenções dessa época sempre buscaram por uma sociedade melhor, justa e ideal. Já em pleno século XXI o mundo se mostra cada dia mais desordenado, desigual e egocêntrico, onde a Arquitetura vai perdendo sua essência e se tornando um triunfo de poder e marketing, praticamente se equiparando as grandes grifes mundiais, e camuflando as verdadeiras necessidades sociais, como disse o Arquiteto Jacques Herzog “Se a arte e a