A arquitetura das ideias

Arquitetura das ideias Para estruturar argumentos é preciso pensar o texto como uma rede de produção que inclui a leitura, a pesquisa e até sua realização. Como em uma ciência exata, a fórmula do grande texto argumentativo é: G = (BC + BF) x (T x T’ . Ou seja, grande texto é igual a um bom começo mais um bom final, multiplicados por talento vezes trabalho elevados à potência necessária. O bom começo desperta o interesse no leitor de chegar até o fim do texto. E o bom final dá a satisfação de ter lido. Um texto começa a ser construído quando quem escreve elabora a ideia que deseja transmitir, qual será a mensagem daquele texto. O passo seguinte é fundamentar a argumentação de modo que as conclusões fluam naturalmente no sentido da mensagem que deseja transmitir. A terceira parte, já no momento de redigir o texto, é criar uma empatia que torne aquele texto algo próximo ao leitor. O ponto de partida deve ser algo relevante e preciso, para que o autor tenha dados e argumentos suficientes para fundamentar a sua conclusão. É importante também que a pessoa que escreve encontre exemplos que aproximem o assunto do receptor. Outro ponto importante na construção do texto é a clareza. Deve-se ter um equilíbrio entre boa técnica e clareza, para que o público leigo entenda. A clareza depende do exercício da interpretação clara dos fatos que organiza-se com as palavras. A narrativa é formada por introdução, desenvolvimento, clímax e desfecho. Uma dissertação começa com a apresentação da tese e segue com as provas lógicas e as evidências baseadas em fatos. O texto precisa também ser capaz de dialogar com o leitor, seguir coerente com a ideia central que o escritor demonstrar e ter um vocabulário e um estilo que combinem com seu objetivo.
Muitas vezes a ideia que serviu de mote inicial acaba sendo abandonada no decorrer do texto, tendo servido apenas como um estímulo inicial. Para construir sequência do texto, de forma a amarrar o leitor, deve-se manter sempre