A Antropologia na Atulidade

O texto tem como finalidade descrever a Antropologia Brasileira, tal qual não aparenta ter correntes ou grupos de antropólogos, mas sempre teve instituições e personalidades influentes na formulação de orientações gerais de pesquisa e de tendências temáticas e teóricas, como no caso do Museu da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ligado a antropologia indígena de João Pacheco de Oliveira, e a etnologia de Eduardo Viveiros de Castro, tal situação que já chegou a discordâncias intelectuais.
Quanto à constituição corporal, a reação de um homem corpulento difere da deum homem magro e baixo, assim como, uma crítica vinda de um jovem adolescente não será recebida da mesma forma se for feita por um idoso. O fator morfológico origina na pessoa um obscuro sentimento de superioridade ou inferioridade física em frente às situações e influencia a determinação do seu modo de reagir.
O temperamento como a resultante funcional direta da constituição corporal, sendo responsável pela nossa tendência mais primitiva de reação em frente dos estímulos ambientais.
Com relação à inteligência, Mira Y Lopez (2008) defende a idéia de que ela nos fornece subsídios para uma adaptação melhor à realidade e uma melhor compreensão dela. Portanto, para uma pessoa pouco dotada do ponto de vista intelectual, os recursos de adaptação a uma situação acabarão mais rápido do que para outra um pouco mais inteligente. Como fator misto, Mira Y Lopez consideram o caráter. Para ele, o caráter é um fator importantíssimo na reação pessoal porque ele costuma definir e determinar a conduta. Ele constitui o término das transações entre os fatores endógenos e os exógenos integrantes da personalidade e representa o resultado desta luta. Os fatores endógenos impulsionam o indivíduo para uma conduta puramente animal, objetivando a satisfação de seus anseios. Já os exógenos, ao contrário, conduzem o indivíduo à completa submissão ao meio externo.
Na visão de Mira Y Lopez (2008), os fatores adquiridos