Zapatismo

4766 palavras 20 páginas
A Revolução Mexicana abre as portas do período contemporâneo na América
Latina, com o fim das oligarquias, substituindo essa hegemonia por uma burguesia agrária-exportadora, mas isso seria uma forma muito simplista de analisar essa fato, dentro deles há outras forças atuantes, entre elas o que se convencionou chamar do
“México profundo”, o México indigena, dos pueblos, das terras comunais e que encontra no zapatismo sua ideologia. Sendo ela uma Revolução que rompe com o sistema oligarca, presente em toda a América Latina, ela cria uma espécia de haitianismo (o medo da revolução se espalhar, como não só houve no Haiti, mas também no México e em Cuba), sendo ela a primeira Revolução Social da América
Latina contra o sistema oligarca e tendo como resultado a criação de um Estado burguês pela constituição de 1917. Entendo que todas essa mudança nas relações econômicas, na questão de se englobar economias como o México aos centros capitalistas, geraram mudanças significativas nessas sociedades, como os processos modernizadores do porfirismo científico, catalizaram os processos no sul, mas não irei focar minha análise na intensificação das relações capitalista no México, mas sim nas suas consequências para as comunidades tradicionais do sul. Acredito que para entender a Revolução
Mexicana, não podemos vê-la nunca como um processo homogêneo, principalmente na cosmovisão das comunidades indígenas camponesas, isso será demonstrado no trabalho pela autonomia do Exército Libertador do Sul e do Zapatismo em relação as outras correntes revolucionárias.
A minha análise da Revolução Mexicana irá se centralizar na questão Agrária do Sul e do movimento Zapatista, constituido por camponeses indígenas e mestiços que lutaram contra o latifundio pela defesa de suas terras, não apenas como meio de produção, mas por representar “o ser” da comunidade. O meu viés da análise seguirá esse caminho pelo fato de que as disputas de Porfirio-Madero;

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