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O Poder Judiciário passa a ocupar lugar de destaque, pois há um deslocamento de decisões políticas e sociais dos Poderes Legislativo e Executivo para o Judiciário. Observa-se um crescimento exponencial da judicialização de casos envolvendo os direitos sociais, principalmente no que tange a questões relacionadas à saúde.
Entende-se que não cumprindo o Poder Executivo com o seu papel há possibilidade de se recorrer ao Judiciário para se ver efetivado um direito fundamental, além disso, esse poder pode cumprir certos deveres para o desenvolvimento de políticas públicas, isto é, pode exigir que autoridades cumpram suas obrigações e tomem determinadas atitudes.
O Poder Judiciário tem o papel de interpretar a Constituição e as leis, resguardando direitos e assegurando o respeito ao ordenamento jurídico. O controle jurisdicional em relação à entrega de medicamentos é bastante discutido e o cidadão não tendo seus direitos devidamente assegurados pelo Poder Público, se vê possibilitado de buscar ajuda na tutela jurisdicional a fim da efetivação de suas garantias.
Diante disto, é nítida a inoperância do Estado brasileiro na gestão da saúde o que leva os indivíduos a buscarem o Poder Judiciário para que tenham seus direitos garantidos, sendo elevado o direito a vida. Estes pedidos vêm acompanhados de alguns problemas de ordem financeira, pois geram um alto custo ao Estado. Por outro lado acabam gerando, de certa forma, injustiças, pois aquele que pede prioridade de atendimento no Judiciário acaba passando na frente daqueles que aguardam a chegada de um medicamento, de uma cirurgia, uma vaga em UTI e etc há um longo tempo.
A atribuição do bem comum e a repartição das riquezas, desde Aristóteles, é tarefa a cargo do sistema político e da democracia, buscando-se um equilíbrio social entre democracia política e economia, também chamado de desenvolvimento com liberdade. O sistema democrático, por intermédio dos orçamentos públicos, deve eleger prioridades de gastos sociais

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