XINSUFICI NCIA CARD ACA

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INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Fisiopatologia
A síndrome da IC é uma desordem progressiva desencadeada a partir de um insulto inicial que acomete o músculo cardíaco com resultante perda de massa muscular, ou prejuízo na geração de forca contrátil.
A ativação de mecanismos adaptativos neurormonais na IC, a principio benéfica, em longo prazo é deletéria (estimula remodelamento ventricular).
A IC é tbm um estado de ativação imune e inflamação persistente (↑ nível de citocinas pró-inflamatórias).
Remodelamento ventricular: fatores mecânicos, neurormonais, genéticos. Alteração do tamanho, da forma e da função ventricular. Em longo prazo contribui para a piora da IC. O remodelamento se estende para a eletrofisiologia dos cardiomiócitos (alterações eletrofisiológicas do coração).
Síndrome cardiorrenal = estado avançado de perda da regulação cardiorrenal. A IC tem sido descrita como uma síndrome progressiva desencadeada a partir de um insulto inicial ao miocárdio. Esse evento deflagrador pode ser clinicamente insidioso e silencioso (cardiomiopatia hereditária) ou algo mais agudo e fulminante (IAM). Mesmo após a instalação da disfç cardíaca, a maioria dos pctes permanece assintomática por períodos variáveis, em decorrência da ativação de mecanismos adaptativos neurormonais (SRAA e SNS). Estas adaptações se instalam em minutos a horas e sustentam a fç ventricular em níveis quase normais. Em longo prazo, o mecanismo adaptativo é o remodelamento ventricular. Em principio, o remodelamento é conseqüência da IC. Em um segundo momento passa a contribuir para a disfunção miocárdica.

Independentemente da causa da IC ocorrerá queda do volume circulante efetivo → q é detectado pelo sistema barorreceptor renal e extra-renal → o q desencadeia a ativação de vasoconstritores e retenção de Na.
1. SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA (SRAA). Em condições normais, o SRAA mantém a homeostasia de sal e água, ou seja, controla a PA e a perfusão tecidual. Na IC ocorre aumento da

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