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ljbkm,,lppkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk- kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk- kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkPublicado em 2010 pela Editora da Unicamp, o livro Timoneiros: retórica, prudência e história e Maquiavel e Guicciardini, de Felipe Charbel Teixeira, é uma adaptação de sua tese de doutoramento defendida em 2008, na PUC-Rio. Como menciona Marcelo Jasmin na orelha do livro, trata-se de um texto agradável e erudito, que proporciona instrução e deleite. O título, ao pontuar três chaves de leitura em se tratando dos escritos políticos e históricos de Maquiavel e Guicciardini, delimita o eixo axiológico que atravessa toda a pesquisa e, inclusive, fundamenta a disposição do livro, que se desdobra em três partes: (1) A prudência em Maquiavel e Guicciardini, (2) Um remédio contra a Fortuna? Maquiavel e Guicciardini, (3) A história como arte da prudência.

De acordo com Teixeira, a prudência possui centralidade nos escritos dos autores que estuda, podendo ser vislumbrada a partir de dois horizontes: de um lado, o bom juízo, que proporciona a capacidade de avaliar bem as sutilezas e transformações das coisas do mundo, e de outro, a produção letrada, que, partindo do cálculo cuidadoso, permite a reciclagem de preceitos ético-retóricos-poéticos antigos, que compõem o costume e integram o decoro. Logo, o autor busca datar os conceitos e categorias presentes nos escritos de Maquiavel e Guicciardini, explorando as convenções e tópicas tomadas de obras fundamentais, como as de Aristóteles, Cícero e Quintiliano.

No primeiro capítulo, deparamo-nos com uma análise minuciosa da cosmologia, baseada como é na Física de Aristóteles, pois o exercício da prudência, no caso de Maquiavel e Guicciardini, depende do conhecimento e da distinção entre o movimento dos astros (mundo celeste, na concepção aristotélica), que é estável e constante, e as coisas do mundo (constituintes do mundo sublunar), que são

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