whole foods market sustentabilidade
REV. 3 ABR. 2008
JOHN R. WELLS
TRAVIS HAGLOCK
Whole Foods Market, Inc.
Introdução
Em 2005, o Whole Foods Market, Inc. era a maior rede de alimentos in natura (natural) do varejo americano e a que mais depressa crescia no mercado feroz de supermercados. Para satisfazer a ânsia por alimentos naturais, o Whole Foods crescera de uma única loja em 1980 para 175 lojas com aproximadamente 38.000 empregados em 2005. Suas lojas ficavam normalmente em bairros ricos e geravam $ 8.700 por metro quadrado, com margem bruta de 38% e margem líquida de 3%; os números eram extremamente favoráveis se comparados aos dos varejistas médios, que geravam $
4.300 por metro quadrado e tinham margem bruta de 28% e margem líquida de 2,5%.
O sucesso do Whole Foods e o crescimento dos produtos naturais começaram a atrair a concorrência. Um conjunto de cadeias de supermercados de alimentos naturais tinha entrado no mercado, incluindo a Wild Oats, a número dois da indústria, com 113 pontos de venda. Além disso, mercearias convencionais decidiram oferecer produtos naturais, e tinha crescido sua cota de vendas de produtos orgânicos de menos de 10% em 1995 para bem mais de 50% em 2005. Mesmo gigantes como Wal-Mart e redes de supermercado de desconto como Costco estavam oferecendo linhas de produtos naturais. Finalmente, delicatessens de bairro estavam disputando os mesmos clientes. Ainda não estava claro se o Whole Foods seria capaz de manter sua posição de liderança.
O varejo na indústria alimentícia
O mercado americano de alimentos naturais atinge $ 30 bilhões, fazendo parte de um negócio de varejo de alimentos muito maior, de $ 600 bilhões (ver Figura 1). O varejo geral de alimentos crescia muito lentamente, graças à pressão intensa de preços e à menor demanda. Isto mais diretamente por que mais consumidores escolhiam comer fora. No entanto, o segmento de produtos naturais havia crescido 7% ao ano, e o crescimento deveria se acelerar.
O varejo de produtos alimentares tradicionais era