Webquest

Egléa Guinezi Nardi
WEBQUEST –POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO

Na tentativa de uma analise, envolvendo os três materiais disponibilizados pela tutora, gostaria de iniciar pela constatação de que a elaboração de uma webquest não é muito diferente do planejamento de uma aula, ou melhor, de um conjunto de aulas ou de um projeto criado para determinado fim. Em um planejamento tradicional o professor se ocupa de selecionar e facilitar o contato com o conteúdo, oferece os materiais necessários, oferece uma escuta sobre os conhecimentos prévios dos alunos, lança o desafio ou define a problematização, promove meios para sua elucidação, solicita uma síntese do que foi apreendido, avalia os resultados finais (e proporciona uma auto avaliação dos alunos) e oferece a devolutiva.
Porém no mundo digital tudo fica mais fácil! As diferenças aparecem quando se pensa na facilidade de organização, na antecipação na produção dos projetos, na facilidade de resgate das produções, aumento do nível de possibilidade de interferência (tanto dos alunos como do professor) além de promover devolutivas mais claras e completas. Mas nem tudo são rosas! É preciso antecipar as dificuldades e os desvios que porventura possam acontecer, bem como dispor de tempo para a elaboração das atividades além da clareza de objetivos ( e aqui se agrega a eles não só os objetivos específicos, mas também as contribuições de cunho crítico, analítico e de formação de opinião gerados nos alunos além do favorecimento sócio cultural e afetivo).
A possibilidade de se juntar a clareza e facilidade de uma webquest ao contesto “Vygostyniano” do aprender num movimento dialógico é, no mínimo, instigador. O antigo “trabalho em grupo” dá espaço ao virtual e não necessariamente presencial. Une o saber individual e o transforma num saber coletivo e, o que é melhor, facilmente compartilhado.
UMA WEBQUEST: -
Bernie Doadge e Tom March foram os autores dessa forma de apresentação de atividades de pesquisa onde a tecnologia é