Webber x Durkhein

A função da sociologia segundo Durkheim é explicar a sociedade, tendo como características: coerção social; existem e atuam sobre indivíduos independente da sua vontade (exteriores aos indivíduos); generalidade.
Durkheim define a coerção social como a força que os fatos exercem sobre os indivíduos, levando-os ao conformismo em relação as regras sociais em que são inseridos. O grau de coerção dos fatos sociais são determinados pelas sanções que podem ser legais ou espontâneas. Sendo as legais as prescritas em forma de lei, e as espontâneas são as que afloram como resposta a uma conduta considerada inadequada por um grupo ou por uma sociedade. Acreditada ser a coercibilidade um fator primordial para a garantia da coexistência pacífica entre os indivíduos. Seus estudos foram marcados por um inovador e fecundo uso da matemática estatística e uma integrada utilização das análises qualitativa e quantitativa, para elaboração dessa postura, procurou estabelecer os limites e as diferenças entre a particularidade e a natureza dos acontecimentos filosóficos, históricos, psicológicos e sociológicos. Acreditava que o cientista deve evitar qualquer parcialidade e envolvimento emocional no desenvolvimento de suas pesquisas. O contraste entre o positivismo e o idealismo se expressa, entre outros elementos, nas maneiras diferentes como cada um dessas correntes encara a história. Weber consegue combinar duas perspectivas: a histórica, que respeita as particularidades de cada sociedade. Para ele, a pesquisa histórica é essencial para a compreensão da sociedade. Seu objeto de investigação é a ação social, a conduta humana dotada de sentido, subjetivamente elaborada. Para weber, não existe oposição entre indivíduo e sociedade: as normas sociais só se tornam concretas quando se manifestam em cada indivíduo sob a forma de motivação. Cada sujeito age levado por um motivo, por interesses racionais ou pela emotividade. O autor distingue a ação da relação social. Para