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Venezuela - Correio da Cidadania - [Raphael Sanz] Quando se fala em Venezuela, Hugo Chávez, bolivarianismo e afins no Brasil, o assunto sempre descamba para uma discussão sobre liberdade de expressão. Folha, Abril, Globo e outros veículos de mídia corporativa bradaram, rosnaram e ameaçaram morder Hugo Chávez desde 1999 quando ele assumiu a presidência do seu país. Chávez teve um papel fundamental no processo que garantiu a democratização dos lucros da exploração de petróleo venezuelano. Ou seja, a grana do petróleo era utilizada para investir em educação (tanto que o analfabetismo foi praticamente erradicado do país), em saúde e nas organizações populares de bairros e vilarejos, chamados de círculos bolivarianos, que serviram para popularizar o poder de decisão, do povo, em relação às políticas que seriam tomadas por todas as esferas de governo. Os círculos bolivarianos organizam assembleias e entidades comunitárias, estimuladas pela revolução, e cuidam de questões internas da comunidade, de educação popular e de reivindicação junto ao governo.

Mas que contradição. Chávez exerceu um papel desses e o acusam de ser um ditador e de cercear a liberdade de expressão. Muito estranho mesmo. Pouco antes de morrer, Chávez foi incisivo nessa questão com um jornalista da Globo, durante entrevista coletiva (http://www.youtube.com/watch?v=JUsVSargH-Y). Teceu críticas à emissora e à visão neoliberal de liberdade de imprensa. "Se você escrever algo que seu editor não queira, uma vez é bronca, duas é advertência, na terceira vez é rua". Com um discurso mais ou menos assim, Chávez foi explicando que a censura corporativa é cruel. Que interesses de patrões e anunciantes são sagrados na mídia neoliberal e que, no Brasil ou na Venezuela, são esses fatores que ditam a censura nos meios de comunicação.
A morte de Chávez, no último dia 5 de março, gerou uma onda agressiva de discussões nas praças reais e virtuais a respeito desses temas, o que me fez resgatar um documentário de 2003

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