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PRINCÍPIO DA REALIZAÇÃO DA RECEITA

Esse princípio escolhe como ponto de reconhecimento e registro da receita nos livros da empresa, aquele em que os produtos e/ou serviços são transferidos ao cliente. Esta ocasião coincide muitas vezes com o momento da venda.

Isso ocorre por três motivos:

* A transferência do bem ou serviço normalmente se concretiza quando todo, ou praticamente todo, o esforço para obter a receita já foi desenvolvido; * Nesse ponto configura-se com mais objetividade e exatidão o valor de mercado (de transação) para a transferência; * Nesse ponto já se conhecem todos os custos de produção do produto ou serviço transferido e outras despesas ou deduções da receita diretamente associáveis ao produto ou serviço, tais como: comissões sobre vendas, despesas com consertos ou reformas parciais decorrentes de garantias concedidas, etc.

Essas três condições anteriores dificilmente serão observadas em outros pontos que não o da transferência afetiva do produto ou serviço.
A tentação de reconhecer receita antes da transferência ao cliente é muito grande, mas, na verdade, o mercado, objetivamente, só pode considerar que ‘’deu seu veredicto’’ sobre o valor da transação quando esta se completa.
Alguns serviços como aluguéis e empréstimos é reconhecido em cada período uma parcela da receita total, proporcional a certo período eu evento decorrido, ao invés de esperar até o final para reconhecê-la totalmente.
Para entidades que produzem sob encomenda e cujo prazo de fabricação seja longo, a escolha do critério de reconhecimento da receita vai depender muito das características da entidade. Se a entidade é de natureza familiar ou fechada, os sócios não se incomodarão de esperar até o fim da produção para reconhecer a receita. Numa sociedade anônima aberta, e mesmo em outras sociedades com outros usuários da informação contábil, a escolha do critério de reconhecimento tem que ser norteada, sempre, por conceitos teoricamente sustentáveis.

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