Voce prefere sua filha errando de balada ou velejando sozinha ao redor da terra?

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Você prefere sua filha errando de balada em balada ou velejando sozinha ao redor da terra?

Para responder esta pergunta teremos que fazer uma breve viagem ao passado, para entendermos o período chamado ADOLECÊNCIA.
A adolescência se refere a período social constituída a partir da sociedade capitalista gerada por questões de ingresso no mercado de trabalho e extensão do período escolar, da necessidade do preparo técnico e da necessidade de justificar o distanciamento do trabalho de um determinado grupo social.
Essas questões sociais e históricas vão constituindo uma fase de afastamento do trabalho e preparo para a vida adulta.
O trabalho, com sua sofisticação tecnológica, passou a exigir um tempo prolongado de formação, adquirida na escola. Além disso, o desemprego crônico, estrutural da sociedade capitalista trouxe a exigência de retardar o ingresso dos jovens no mercado e aumentar os requisitos para este ingresso.
A ciência, por outro lado, resolveu muitos problemas do homem e ele teve a sua vida prolongada, o que trouxe desafios para a sociedade, em termos de mercado de trabalho e formas de sobrevivência.
Estavam dadas as condições para que se mantivessem as crianças mais tempo com os pais, sem ingressar no mercado de trabalho. Mantê-las na escola foi a solução. A extensão do período escolar e o consequente distanciamento dos pais e da família e a aproximação de um grupo de iguais foram as consequências destas exigências sociais. A sociedade então assiste à criação de um novo grupo social com padrão coletivo de comportamento, a adolescência, que é criada historicamente pelo homem, enquanto representação e enquanto fato social e psicológico que e constituída como significado na cultura, na linguagem que permeia as relações sociais.
Com tantas contradições e vivencias construímos a adolescência e ainda erroneamente a qualificamos como período de rebeldia, de conflitos de crise de identidade, eles são violentos, bizarros, desordeiros e sempre da

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