Visita panorâmica aquele aluno que chega a escola

Visita panorâmica àquele aluno que chega à escola
Quarta-feira, 31 de Março de 2010 - 69 Visualizações
Equívocos permanentes circundam a educação na atualidade, principalmente em relação à sociedade que o aluno pertence antes de chegar à escola em se tratando de família.

A sociedade familiar que nos chega juntamente com o aluno não é mais àquela que conhecíamos há um tempo atrás, ou seja, aquela família nuclear onde a mãe e o pai juntos contribuíam para a educação, proporcionando a educabilidade; consequentemente, precisamos rever nossos olhares e conceitos com relação a essa realidade.

Sabe-se que aquele aluno que nos chega é uma pessoa, e com ele vêm acrescidas suas extensões, mais especificamente sua família, ou seja, ele não é só ele, é ele mais sua história.

Certamente observando sua família, sua história, seus pertences psicológicos e emocionais, poderemos premeditar uma caminhada “provisória”, sim porque o ser humano não é estanque e tudo pode mudar a qualquer momento tanto para o lado positivo quanto negativo, vai depender muito do mundo circundante desse indivíduo juntamente com seu self.

Nesse momento de investigação primária de primeiro momento digamos assim, podemos vislumbrar um panorama de como funciona sua vida fora da escola e com o que conviveremos durante o período em que esse aluno estiver freqüentando o ambiente escolar.

A família que vem junto muitas vezes pode ser muito pequena, assoberbada de obrigações de sobrevivência prejudicando em muito nosso aluno, deixando-o de lado.

Nosso aluno vai crescendo praticamente sozinho com seus encontros e desencontros, suas responsabilidades geralmente prematuras, onde o prazer de estudar torna-se longínquo, em virtude de tantas feridas não cicatrizadas que insistem em perdurar por sua vida.

Ou então ela pode ser muito grande, onde tios, avós e primos participam de uma tentativa de educação para com ele; mas, de alguma maneira, podem conflitar seus direcionamentos mais seguros e