Visao de shumpert

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O economista russo Nicolai Kondratiev desde o começo da primeira Revolução
Industrial observou no mundo a criação de grandes ciclos de prosperidade e recessão na economia. Entretanto o norte-americano Josefh Schumpeter relaciona esses períodos a difusão de inovações-chave no sistema produtivo. Para Schumpeter, quando essas inovações são inseridas, grandes lucros são gerados para quem as introduziu primeiro.
Porém, com a difusão e a concorrência, esses lucros são reduzidos, fazendo a economia entrar em recessão. Durante essa alternância entre prosperidade e ascensão, ocorre a chamada “destruição criadora”, pois o fim de um grande ciclo resulta no início de outro, conseqüentemente na entrada de mais inovações.
Schumpeter associou os grandes ciclos econômicos de crescimento às revoluções tecnológicas. Tendo início com a 1a Revolução Industrial, que introduziu o uso do carvão mineral e de inovações na indústria têxtil, esse ciclo se esgotou por volta de 1830, período conhecido como “hard times” na Europa, a recessão foi devida principalmente às limitações na escala de produção e transportes, e inflexibilidade na localização das manufaturas.
Logo após o declínio desse ciclo, iniciou-se o 2o grande ciclo, chamado de
“Prosperidade Vitoriana”, marcado pela difusão da máquina a vapor (que permitiu um enorme salto na produtividade), da revolução nos meios de transportes (marítimos e terrestres), e na produção de algodão.
O terceiro ciclo teve como principal inovação a eletricidade, as primeiras descobertas no campo da eletricidade e do magnetismo datavam do início do século
XIX, que passou a ser aplicada nas indústrias e residências, surgindo assim, muitas inovações secundárias. Teve seu declínio com a quebra da bolsa de Nova Iorque, em
1929.
O quarto ciclo é caracterizado pela produção em massa de uma grande variedade de produtos, incluindo automóveis e bens duráveis. É marcado também pela grande exploração mineral e de petróleo, tendo seu declínio

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