Virtuosidade humana

Na obra “Ética a Nicômaco”, Aristóteles, um dos maiores filósofos gregos, analisou e formalizou o conceito da ética. Através de seu principio que também se volta para as virtudes, o homem alcança a alegria e a paz existencial, beneficiando, além de si mesmo, a sociedade como um todo.
Moral e Ética, apesar de apresentarem muita semelhança, possuem conceitos diferentes. A Moral se dá pelo conjunto de valores contidos na própria consciência humana que tende a pratica do bem, do correto, encontrando-se apenas no plano subjetivo.
A Ética é a ciência do comportamento moral dos homens em sociedade, do justo e da natureza do bem, pertencente ao caráter em busca de um melhor convívio em sociedade. Ser Ético é agir sem prejudicar o próximo, responsabilizando-se pelas suas ações, e sempre buscando cumpri os valores da sociedade em que se vive, ou seja, praticar as virtudes. Agir eticamente consiste no uso da razão na determinação de uma ação.
Para Aristóteles, a ética favorece as decisões e escolhas voltadas para o ser humano como seu valor máximo, objetivando sempre a felicidade individual dentro de uma sociedade justa, tornando-o assim, um ser virtuoso.
Por ser uma força vital, a virtude iguala o homem ético ao homem virtuoso, de modo que o mais virtuoso é aquele capaz de moderar seus desejos e impulsos, de atingir a felicidade absoluta, que para isso é necessário o convívio em sociedade.
Segundo Aristóteles, a virtude constitui uma ética de meio-termo, uma vez que busca equilibrar o excesso e a deficiência, objetivando sempre o ideal. Para ele existem dois tipos de virtudes: a moral e a intelectual. No tocante à primeira, é uma virtude ética adquirida com o hábito, visto que o homem se torna virtuoso a partir da educação, que é uma pratica habitual. Quanto à segunda, consiste na busca do verdadeiro conhecimento a partir da capacidade de aprender com o