violência doméstica

FAMÍLIA
A família sofreu muitas mudanças ao longo do século XX, depois do advento do estado social, estas mudanças foram de funções, natureza, composição e concepção. O estado passou a se interessar pelas relações familiares, ocasionado pela preocupação de proteção em suas variáveis manifestações sociais. Surgiu então a tutela jurisdicional, que na maioria das vezes não consegue acompanhar todas as mudanças, que são constantes, da família.
A família patriarcal, que a legislação brasileira usava como modelo, desde a Colônia, o Império e durante boa parte do século XX, entrou em crise, pelos valores introduzidos na Constituição de 1988. Como a crise sempre é perda de fundamentos, agora a família não é mais patriarcal, e sim relacionada a relações afetivas. Podemos dizer que a família patriarcal era só reconhecida pelo casamento e pela consangüinidade. A família Patriarcal legitimava o exercícios dos poderes masculinos sobre a mulher (poder marital) e poder sobre os filhos (patrio poder).
Como as bases da família são aparentemente frágeis, a família atual passou a ter proteção do Estado. A proteção do estado a família, é reconhecido na constituição da maioria dos países de todo o mundo, independente do regime político ou ideologia.
A família de hoje não é só aquela constituída pelo casamento, tento direito todas as demais entidades familiares socialmente constituídas. O Estado também não pode tratar como sua parte, pois ela não é domínio de política. A família pode ser reconhecida por três tipos de vínculo, podem ser vinculo de sangue, vínculo de direito e vínculos afetivo. A partir desses vínculos surgem três grupos de família, o grupo conjugal, grupo parental e grupos secundários.
Comparação de 1980 para 2000
1. A média de membros por família caiu de 4,7 para 3,4.
2. O padrão de casal com filhos, com os pais casados ou convivendo em união estável caiu de 60% para 55%.
3. Em contrapartida, o percentual de entidades monoparentais compostas por mulheres e