Violencia sexual

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Muitas mães são sozinhas, não tem companheiro e vão para as ruas com irmãozinhos menores no colo para pedirem esmolas. Algumas dessas crianças possuem irmãs jovens que já se prostituem ou irmãos que usam drogas ou bebem e que já trabalham no tráfego. Tudo acontece ali, sob o olhar dos pequenos.
Todos esses fatos afastam essas crianças das escolas, e, quando vão a alguma escola, não conseguem ter concentração, não conseguem aprender quase nada, o que os leva a repetência, ao desânimo para estudar e, consequentemente, a evasão escolar.
Muitas pessoas que vêem essas crianças nas ruas apenas os denominam de pivetes ou trombadinhas, mas é necessário um estudo mais aprofundado para entender porque estão nessa situação, porque sua casa é a rua.
Paulo Freire, educador preocupado com os oprimidos participou de encontros com educadores de rua, estudando as possíveis formas de tirar essas crianças da rua, de tirá-las da condição de marginalizadas. Ele reconhece a dignidade do educando, mesmo àquele que se encontra nas ruas. Freire acha que a educação não deve ficar presa aos muros escolares, mas deve ultrapassar os limites da escola e ir ao encontro do educando onde quer que ele esteja.
Uma grande diferença existe entre o educando do espaço institucional e o do espaço rua. Segundo Freire, nas ruas a dor, a violência é multiplicada, triplicada e o educador de rua precisa lidar com ela. São necessários vínculos com quem é tratado à margem da sociedade, com quem é privado de humanidade e, por vezes, caminha invisível pelas ruas. É com essa criança que o educador social de rua deverá lidar.
Segundo Campos, do Departamento de Psicologia/UFRN, o ECA, como ficou conhecido o Estatuto da Criança e do Adolescente, foi promulgado em 1990. Seus anos de existência têm sido suficientes para atestar sua excelência, por um lado, mas também para deixar claro que o mesmo, sozinho, não é suficiente para enfrentar o profundo quadro de violência social no qual se insere a problemática da

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