VIOLENCIA ENTRE TORCIDAS ORGANIZADAS

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VIOLÊNCIA ENTRE TORCIDAS ORGANIZADAS

Há poucos anos, a simples menção ao termo “torcida organizada” remetia automaticamente ao sentido de violência. Foi na década de 90, no século 20, que as torcidas atuaram em episódios de extrema violência coletiva: casos de mortes eram constantemente relatados após os términos das partidas, quando as torcidas se encontravam.
Segundo o pesquisador da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking de mortes comprovadas de torcedores de futebol em conseqüência de conflitos envolvendo as torcidas organizadas.
A violência entre torcidas já matou 234 pessoas no Brasil, sendo 30 pessoas mortas em 2013, uma a menos que o recorde registrado pelo país em 2011. O número preocupa especialistas latino-americanos tendo em vista a proximidade da Copa do Mundo de 2014. No início de dezembro, uma briga durante uma partida do Campeonato Brasileiro, ocorrida dois dias depois do sorteio para definir os grupos do Mundial, teve repercussão internacional. O violento embate reavivou as dúvidas internacionais sobre a capacidade do país de assegurar a segurança nos estádios.
O jogo era válido pela Série A do Brasileiro e estava sendo transmitido ao vivo pelas principais emissoras do país. Seis pessoas foram detidas após a briga, que paralisou a partida durante mais de uma hora e, após a retomada, acabou com a vitória do Atlético por 5 a 1 sobre o Vasco. O violento enfrentamento de torcedores resultou em quatro feridos, um deles, mais grave, com fratura no crânio.
A presidente Dilma Rousseff disse em sua conta no Twitter que "o país do futebol não pode seguir convivendo com a violência nos estádios".
A brutalidade com que se enfrentaram as torcidas do Atlético Paranaense e do time carioca Vasco da Gama na última rodada do Campeonato Brasileiro foi condenada por autoridades, imprensa, clubes, jogadores e opinião pública, num momento em que o Brasil busca os responsáveis pelo confronto cujas imagens

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