Vigência plano Collor

Em 1989, foi eleito com mais da metade dos votos Fernando Collor de Melo, primeiro presidente por voto direto no Brasil, do estado de Alagoas que, a partir de sua posse em 15 de março de 1990 daria início a um novo plano de estabilização denominado de plano Brasil Novo ou popularmente conhecido como Plano Color. Tal plano formava um conjunto de medidas para o controle da inflação que crescia a cada ano, propunha a combinação da liberação financeira e a liberação fiscal além de reduzir o intervencionismo estatal na economia mostrando um caráter ortodoxo do plano.
O plano foi realizado sob base de uma radical política monetária, ajuste fiscal e política de renda, tendo como medidas principais o confisco de ativos monetários, controle de contas públicas, política de correção dos salários e preços além de dar início ao Programa Nacional de Desestatização (PND).
A equipe econômica do então presidente Fernando Collor de Melo era composta pela Zélia Cardoso de Mello (Ministra da Fazenda) , Antônio Kandir, Ibrahim Eris (Presidente do Banco Central) , Venilton Tadini, Luís Otávio da Motta Veiga, Eduardo Teixeira e João Maia. Tal equipe econômica, no primeiro dia de governo deram início ao mais traumático de todos os planos econômicos, o qual confiscaram as poupanças e as contas correntes da população brasileira.
Além desta medida drástica, outras medidas foram adotadas, a substituição do Cruzado Novo pelo Cruzeiro, congelamento dos bens privados por 18 meses, elevação e indexação das taxas financeiras, fim dos incentivos, incluindo os do Norte e Nordeste, flutuação do câmbio, abertura da economia, congelamento dos salários e dos preços, dentre outras medidas.
Durante o seu governo, Collor fez que com que a inflação caísse de 81% em março para 9% em junho porém, devido ao congelamento dos ativos, como demissão e fechamento de empresas brasileiras. No final do ano de sua posse a inflação já tinha voltado a crescer bruscamente e, para que tal situação se