Vigiar e Punir

667 palavras 3 páginas
Vigiar e punir – resumo
Parte1 – capítulo 1
Este capítulo fala-nos sobre o corpo do condenado: a dor infligida “no corpo” e a punição “do corpo”, aquando da evolução da justiça penal.
No início: punição revia-se numa política de suplícios; com uso da força bruta e onde havia a lesão física “no corpo”: desmembramento, esfaqueamento, queima das partes dos corpos.
Seguida de punição “do corpo” onde o propósito era castigar o individuo sem infligir dor. Castigava-se, punia-se a ”alma”, num instante (não aquela extensão de tempo usado nos suplícios, onde se humilhava o individuo durante horas e até após, por exemplo, a queima do individuo ainda as cinzas deste ali ficavam para “vislumbre horrorífico” pela população. Nesta punição “do corpo” num primeira fase foi criada a guilhotina, onde se verificava essa rápida punição mas sem abdicar do “espectáculo de sangue” que era usado na altura; depois temos as prisões ou casas de detenção, onde aparecem novas personagens que lidam com os criminosos como guardas, psicólogos, médicos.
Agora, a partir do séc. XIX, castiga-se através da privação do individuo do direito à liberdade com o intuito de curá-lo, para a sua posterior reintegração na sociedade. Isto é, a função de toda uma antropologia criminal reconhece tais mecanismos de punição, cientificamente, pois estes justificam-se agora com a sua acção sobre os indivíduos, sobre o que eles são, serão e possam ser e não mais nos crimes que cometeram.
Como formas ou técnicas de julgar o individuo temos o inquérito – onde se apurava a verdade sobre o crime a partir de 3 condições, ou seja, detínhamos conhecimento sobre o crime, sobre o seu autor e a posterior sanção. Mas é qual era a origem desse crime? Há outra verdade que interfere na culpabilidade do individuo – a loucura – em que, hoje em dia, qualquer infrator, numa primeira análise é sempre suspeito de estar louco, e esse estado, não suprime o crime, mas sim a culpa, sendo preso e tratado. Com o nascimento das tais

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