Vida

Vida.
Um sopro ou uma eternidade. Depende do ponto de vista. Depende da personalidade. Alguns acreditam que é infinita, outros que és saudade. Não há como negar que possui sua singularidade. Muitas vezes, esquecemos de sua existência. Outras vezes a sentimentos em nossa pele. Quando passa despercebida é que estamos sem tempo de viver. Como se existisse algo mais importante que isso. É, Ser humano é Ser paradoxal. Desperdiça sua vida, seguindo planos de uma vida melhor no futuro. Futuro? Mas isso lá existe? Se não esse instante o que mais existe? Mas não é raro, ouvir por ai – “por enquanto estou investindo, pois, um dia vou viver bem, em uma casa assim, com um carro assado” – e por ai vai. Segundo esse conceito de vida, o presente nunca é um prazer, mas sim parte de um projeto. Será que a vida se resume a um projeto? Não sei, mas sinto dizer que a incerteza parece ser a única certeza nessa imperfeição imprevisível que chamamos de vida. E não era para ser assim mesmo. Parece que é justamente nesse mar de possibilidades e caminhos que a vida floresce com mais força e beleza. O verde selvagem é mais verde que o sintético. O azul celeste é mais belo e puro que a tinta envernizada. Nossas tentativas acertam o máximo a medíocre imitação. Estamos bem longe de desvelar sua natureza. Nem as letras desse texto, nem as pinturas consagradas, nem as tecnologias avançadas, serão suficientes para revelá-la. Nossa inteligência é desprezível quando posta ao lado da sua magia. Sim, talvez a palavra mais próxima que próxima de seu real significado, seja essa: magia. Vida é uma dessas coisas sem explicação que somente as metáforas dão conta. E és uma mágica tão grandiosa, que quando pensamos sobre ela, imediatamente sentimos a sua força em nossos pulmões, em nossa respiração, ou então no frio, gélido quando pensamos em seu secar, no sono escuro e profundo de sua antítese. Não adulto que não chore quando sua fonte