Vida e obra de jonh locke

UNIVERSIDADE UNICEUMA | Jonh Locke | VIDA E OBRA | | | 2013 |

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SUMÁRIO

Introdução
Os sécs. XVII e XVIII foram uma época marcada por mudanças em vários níveis. Do ponto de vista dos progressos científicos, foi um período-chave, pois demoliu a visão aristotélica do mundo. Com Newton, nasceu a era da ciência moderna. Graças aos avanços da matemática, a natureza passou a ser interpretada segundo uma "fórmula matemática". Também foi o momento dos avanços tecnológicos que levaram à Revolução Industrial: a ciência deixou de ser um conhecimento teórico e intelectual, pôs-se a serviço da produção e passou a ser concebida como um saber utilitário. Estabeleceu-se, assim, uma relação estreita entre a ciência e a tecnologia que se mantém até a atualidade.
Os acontecimentos políticos também ajudaram a criar uma mentalidade mais utilitária. Começou-se a pensar que a sociedade e o Estado, eram instituições que obedeciam mais à utilidade e aos interesses individuais que ao modo de ser do próprio homem (político, ético, religioso, etc.). Surgiram os modelos liberais de Estado em contraposição aos modelos absolutistas.
Segundo Locke, o homem adquire todas as ideias, ou seja, todo conhecimento e entendimento da realidade, deve sempre derivar em última análise do que fora experimentado por meios dos sentidos. Tendo estabelecido esta proposição, respondeu depois a três perguntas que ele indagava: De onde vêm as ideias, se supusermos que não são inatas? Como é que o homem sabe que as suas ideias, que se originam de certa maneira estão certas? Como podemos assimilar o entendimento humano? Que tipo de conhecimento está além do seu alcance?
Nessa visão, funda-se o empirismo, uma doutrina filosófica que afirma que fora da experiência não existem senão hipóteses arbitrárias e, de certa maneira, impossíveis de demonstrar, o que faz com que não possam trazer conhecimento.
Finalmente, outro fator que contribuiu de forma relevante para a mudança de paradigma, fora a