Vida e morte do evolucionismo em antropologia.

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Vida e morte do evolucionismo em antropologia.
O contexto em que a antropologia surge na Europa é marcado por grandes transformações. Revoluções aconteceram na maneira de se pensar, na maneira de produzir e na maneira de interagir com o mundo. A revolução industrial junto com o pensamento científico, através das revoluções burguesas, permitiu o surgimento de ferrovias, navios a vapor e telégrafos. A capacidade de produção da Europa deu um salto, de modo que houve a necessidade da conquista de novos mercados. Nisto, os cientistas sociais daquela época, ganharam novas preocupações quando entraram em contato com os outros povos, possuidores de diferentes culturas e costumes.
Para os expansionistas, justificar academicamente a dominação que foi imposta a países da África, Ásia, Oceania e América deve ter sido uma destas primeiras preocupações. Hebert Spencer ao criar a teoria do Darwinismo Social, uma corrente teórica que estimula a competição entre povos, a partir de uma distorção do pensamento de Charles Darwin, tenta conformar as ciências sociais com os movimentos imperialistas europeus.
A antropologia, que possui uma de suas principais preocupações encontrar unidades fundamentais de ação e pensamento entre os povos, reagiu a esta forma de pensamento, que servia muito mais para atender a interesses financeiros do que para o acumulo de conhecimento científico para a área. Assim surgem as teorias evolucionistas, que é claro, possuem suas limitações, mas que criam todo um ambiente propício para que uma nova forma de antropologia fosse desenhada.
O método evolucionista consistia principalmente em ler relatos escritos por mercadores, jesuítas, aventureiros e desbravadores. De seus gabinetes (eis que surge a ‘antropologia de gabinete’) antropólogos criavam as primeiras teorias gerais dos povos justificadas antropologicamente.
As teorias evolucionistas são fundamentadas em alguns pontos principais. Para os evolucionistas, existe uma unidade psíquica da humanidade,

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