Vida nova
Texto base. Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade; mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. (At 1:6-8).
Introdução. Em uma análise superficial pode parecer fácil fazer a vontade de Deus, porém em uma análise mais profunda se percebe que não é tão simples, pelo contrário, podemos perceber que há um verdadeiro conflito entre fazer a vontade de Deus ou fazer nossa própria vontade. No texto de introdução percebe-se que a expectativa dos discípulos em torno do triunfo de Jesus era um e a expectativa de Jesus era outro muito diferente.
1- O conflito entre a vontade de Deus e a vontade do homem. Porque o que a nossa natureza humana quer é contra o que o Espírito quer, e o que o Espírito quer é contra o que a natureza humana quer. Os dois são inimigos, e por isso vocês não podem fazer o que vocês querem. (Gálatas 5:17). A vontade humana nem sempre é aliada à vontade de Deus, muitas vezes é inimiga da vontade de Deus. Negar a minha vontade significa negar-me a mim mesmo tomar minha cruz e seguir Jesus fazendo sua vontade. (Mc 8:34).
2- A expectativa de Deus e a expectativa do Homem. O homem tem expectativas limitadas e humanas englobando as preocupações temporárias, porém Deus tem expectativas eternas e engloba o Reino de Deus.
a) A expectativa do homem. Então, os que estavam reunidos lhe perguntaram: Senhor, será este o tempo em que restaures o reino a Israel? (At 1:6) A expectativa entre as pessoas era de que Jesus agisse no meio social e político a fim de declarar independência de Israel do império Romano. Quando o ser humano vai na direção de Deus quase sempre tem em mente a resolução de problemas aqui e